Vocação, será?
- Lucas Melara
- 12 de jul. de 2021
- 2 min de leitura

Quando você é criança sempre te perguntam o que você quer ser quando crescer!
Em algum momento a gente já escutou essa pergunta e respondíamos na grande maioria das vezes, estimulado por exemplos que estavam à nossa volta ou profissões que a gente já se identificava e tinha admiração, mas nem sabia por que sentia.
Não lembro de responder sobre esse assunto antes dos 7 anos quando entrei numa escola regular. Também não lembro dos estímulos, penso que nem foram tantos, por que se não, eu lembraria. Mas livros e brinquedos podem ser estímulos, minhas amigas. Os livros de ciências e as únicas duas bonecas que tive na época foram os meus primeiros.
Não sei de onde nasceu aquela vontade (dos livros de ciências, claro), mas um dia eu quis ser uma ‘médica obstetra especialista em reprodução humana’, parece que estou inventado só para contar história, mas não minhas amigas, eu não preciso disso rs, capaz, eu que morro de aflição de ver sangue e tenho medo de gente morta, cada coisa que essas crianças inventam, mas abro aspas aqui para dizer que em 2016 entrei na faculdade de enfermagem na doce ilusão de ser uma enfermeira obstetra, mas só durou o primeiro semestre, voltemos... na época, além dos livros o que predominavam eram as brincadeiras com as bonecas e para elas foram costuradas as primeiras roupas que fiz na vida.
Mas a primeira habilidade que realmente adquiri foi o crochê, com a minha mãe aprendi a fazer as primeiras tranças, mas eu não conseguia evoluir, porque era isso que ela sabia fazer, e eu ficava ali, pelejando e brigando com minhas mãos por não conseguirem fazer um paninho que ficasse plano, no entanto, eu tinha o privilégio (eu chamo assim), de morar em um lugar que tinham muitas crocheteiras e cada uma que ia em casa e me via fazendo as trancinhas me davam algumas dicas, lembro duma vez que uma prima foi passar uns dias em casa e ela manjava muito das artes e me ensinou várias pontos de crochê, nessa época aí, eu tinha de 8 a 9 anos.
No auge dos meus 12 anos sabia fazer muitos pontos de crochê, bordados, foi aí que dei meu primeiro passo para o empreendedorismo, quando minha mãe começou a vender as “calcinhas bundas ricas” que aprendi a fazer, cada calcinha era vendida a 15 reais, muito Ryca eu.
Depois de passar o interesse pelo crochê implorei minha mãe para que ela pedisse a uma costureira do município que eu pudesse frequentar a casatelier dela e ir acompanhando todo o processo de costuras que ela fazia, foi nessa casatelier que tive os primeiros contatos com as máquinas de costuras!
Agora eu vou parar por aqui, claro que nessa passagem só tem breves pontos de onde nasceu minha “vocação” pelo mundo da arte de costurar e inventar coisas.
Depois da história do Povoado Triângulo e um breve resumo de como comecei a me interessar por todas as coisas que sigo fazendo hoje, vamos falar sobre outros assuntos que são pertinentes a essa marca que vos fala, Tri.Amar. Até breve!


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